O que ser?

Quando eu tinha uns 7 anos,sonhava em ser caixa de supermercado. Aos 10,comecei a aprender sobre o espaço sideral,e resolvi ser astronauta. Depois vi o sufoco que alguns astronautas passam no espaço,e então queria estudar os planetas, e todo o universo: meu sonho era ser astróloga.

Mas essas são só algumas das profissões que já escolhi. Já pensei em ser : veterinária, médica, secretária, palhaça, pintora, desenhista, atleta, maquiadora, cantora, detetive, advogada, entre muitas outras coisas. Eu sempre via alguém fazendo algo legal,e eu queria fazer também! Já pensei até em ser presidente do Brasil , para tentar mudar o nosso país,e quem sabe até,o mundo. Mas depois caí na real,e vi que isso eu não poderia fazer sozinha. Todos,ou pelo menos a maioria teriam que me ajudar. E também, eu não entendo, e nem gosto de política.

Quando estava quase completando 11 anos, percebi que eu gostava de falar , e aí eu resolvi ser repórter. A partir daí ninguém mais teve sossego : eu queria entrevistar todo mundo. Improvisava microfone com rolos de papel toalha, e colocava uma bola em cima , e saia entrevistando todo mundo. Gravava vídeos,e ,quando todos se cansavam de me escutar,eu pegava um banquinho,colocava na frente do espelho,e começava a falar. Eu pensava que o espelho era Deus,e eu dizia pra ele tudo o que eu penso. Minha mãe olhava aquilo,e ria de mim, talvez pensava até que eu era louca. Mas aquela era a unica forma que achei, para poder falar , e não irritar ninguém.

Quando eu tinha 6 anos, ás vezes eu obrigava o meu pai a me escutar,fazia ele parar de ler suas revistas para eu relatar tudo o que tinha acontecido na escola : contava quem foi pra diretoria,o que eu tinha comido,do que tinha brincado,o que eu aprendi, e enfim,eu contava os minimos detalhes de tudo. Naquela época,o meu pai era a unica pessoa que aguentava me escutar.

Agora eu decedi que quero ser jornalista. Bom, não resolvi ainda se vou ser jornalista, publicitária, ou escritora, mas eu vou ter algum tempo pra pensar nisso ainda.

                                                                                                                           Beijos,Caroline. :)